terça-feira, 18 de agosto de 2009

Internet não é tudo


De Raha Harfoush, da equipe da campanha online de Obama.
1. "O importante é a estratégia, não a tecnologia. É fácil criar perfis, conseguir amigos no Facebook ou manter blogs. Mas o objetivo era que as pessoas saíssem às ruas e votassem. Se todo esse esforço na rede não se houvesse traduzido em votos não teria valido nada". "Nem os governos nem as empresas controlam a mensagem. Na internet, as pessoas têm agora o poder de colocar um vídeo no YouTube ou mandar uma mensagem pelo Twitter para denunciar uma repressão, como aconteceu no Irã, ou criticar um produto".
2. Durante a campanha, formaram-se 35 mil grupos de voluntários que conseguiram 13 milhões de endereços de e-mail de eleitores em potencial aos quais enviaram um bilhão de mensagens, convidando para 200 mil eventos. Os cérebros da campanha idealizaram um conceito: a hiper-segmentação. Nada de mensagens em massa, mas sim personalizar o máximo possível. Por isso, as mensagens se dividiam por local de residência, idade e nível de renda. "Tratava-se de evitar a todo custo o spam".
3. "As pessoas se guiam pelas opiniões do ambiente que as cerca, de um familiar, de um amigo, de um vizinho, bem mais do que pelas opiniões de um especialista ou de alguém que aparece na televisão. Na realidade, com a internet e as redes sociais, estamos voltando ao boca a boca."

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